O 1° texto, carta aos gálatas, foi escrito entre 48 d.C e 58 d.C. O apóstolo Paulo combate inicialmente a “nova doutrina”, pregada por mestres Cristãos Judaizantes, que dava conta de que a graça não era suficiente para salvar, era preciso voltar aos ritos da lei Mosaica (4.10) e circuncidar-se (5. 2-6).
Observemos no versículo 6 do texto supracitado que Paulo está perplexo, admirado e abismado devido ao fato de os Gálatas “... terem passado para outro evangelho”.
Evangelho esse que não era evangelho (v7). Diante de tal quadro o apóstolo Paulo é enfático em dizer que:
Por duas vezes o apóstolo enfatiza essa verdade, mostrando assim a seriedade e urgência desse imutável mandamento para a igreja do Senhor!
No caso dos Gálatas “adicionaram” a circuncisão e os ritos mosaicos, logo a graça não era mais suficiente para a salvação, anulando assim o sacrifício de Cristo e o próprio evangelho pregado por Paulo. Fazendo isso, da mesma forma, “retiraram” o ingrediente “Fé” da obra da salvação. E bem sabemos que somos salvos pela graça mediante a fé (Efésios 2:8a).
No segundo texto aqui tratado o apóstolo Paulo diz a Timóteo que virá o tempo em que:
“não suportarão a sã doutrina e pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas cobiças" (vontades). E se recusarão a dar ouvido a verdade entregando-se as fábulas (mitos) (v3 e 4).
A igreja, desde que é igreja, passou por muitos períodos: observamos que em cada período houve dificuldades e adversidades, porém, em cada período, a sua peculiaridade. Isto quer dizer que nem sempre os problemas eram os mesmos. Mas embora, houve-se essa modulação de mecanismos para atingir a igreja, o objetivo era sempre o mesmo; parar a igreja do Senhor Jesus! Tornando-a infrutífera e morna.
Encontramos base para tal informação em duas fontes altamente seguras e confiáveis, a primeira delas mais ainda por que se trata da inerrante palavra do Senhor (Salmo 19.7 a). A segunda encontramos registrada na história da igreja. História essa, que antes de ser vivida pela igreja, já estava registrada na escritura (Apocalipse capítulos 2 e 3).
No ano 313 o imperador Constantino promulgou o edito de Milão, neste constava que a partir daquela data o Cristianismo seria a religião oficial do império romano. Resultado: muitos se tornaram crentes sem terem nascidos de novo, sem passar pela experiência da conversão verdadeira, sendo crentes apenas de nome. Os pagãos da época, por força do edito de Constantino, migraram com seus deuses feitos por mãos de homens para dentro da igreja, profanando-a e produzindo os terríveis resultados que podem ser observados até os dias de hoje: Igreja Romana! (Graças a Deus pela reforma)
A igreja que até então era perseguida, martirizada, massacrada e obrigada a realizar os seus cultos em catacumbas agora, passou a ser reconhecida no último nível de autoridade do império Romano. Aqui temos uma grande lição:
“Quando o diabo não pode nos segurar, nos empurra”
“O diabo mudou bruscamente a forma de tentar destruir a igreja e ela, a igreja, não soube lidar com essa mudança”
A igreja de Jesus nunca precisou de artifícios e meios humanos; política, governo, mídia etc., para que o evangelho fosse pregado, bem pelo contrário, a própria história da igreja nos mostra que 200 anos após a assunção de Jesus aos céus, o mundo antigo conhecido estava totalmente evangelizado. E que meios eles tinham para isso? Tinham rádio? Televisão? Satélites para grandes transmissões? Internet? E que veículos eles possuíam para viajar as grandes distâncias?
Não! Eles não possuíam nada disso, mas fizeram aliança com o mundo, com o estado.
E o que nos é proposto hoje? Uma aliança com a maior rede de televisão de nosso país? É isso mesmo?
HÁ! então meus queridos, se você acha que é uma boa, saiba que o mesmo erro já foi cometido em nossa história, leia o texto novamente, a partir do 9° parágrafo e reflita se realmente é um agir de Deus para que o evangelho venha a chegar nos lares e etc.
Releu?
Então agora eu vou lhes dizer o que eles tinham nos primeiros 200 anos, que por vezes nos falta e muito. Eles tinham poder de Deus (Atos 1.8)! E sabe por que eles tinham esse poder? Por que Eles pregavam nada mais, nada a menos do que o Evangelho.
“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego”. (Romanos 1:16).
Quer ver milagres na igreja? Salvação em massa de pecadores? Então pregue o evangelho puro e verdadeiro! Não esses que temos hoje por ai, e a propósito segue agora uma pequena descrição dos Quatro evangelhos malditos conforme o título dessa mensagem.
1° Evangelho dos “DESIGREJADOS”: Saíram de suas denominações alegando sua total corrupção (que covardia, sua confiança está no homem e não sabem que não existe igreja perfeita). Humanizaram o evangelho, pregam que se pode viver de qualquer jeito por que a salvação é pela graça. A esses sugiro passar o resto de suas vidas tentando decorar o capítulo 6 de Romanos.
2° Evangelho dos “NEOPENTECOSTAIS”: este movimento subdivide-se em duas ramificações.
A primeira delas é os da Teologia da prosperidade onde não é mais Deus quem te usa para os seus eternos propósitos, mas sim é você que usa a Deus, o pega pela palavra que escrita, determina e Tchammm! Como um passe de mágica acontece. É responsável por um bando de crentes Narcisistas e Hedonistas. Sugiro-os a estes meditarem o resto de suas vidas ao livro de Jó.
A segunda ramificação ( e 3° evangelho maldito) são aqueles que acreditam em novas unções: Leão, lagartixa, do cachorro, do riso e a do “Birigui” (não ouviu falar nessa última ainda? Pois bem, nem eu, mas logo ela aparece por ai, então nos adiantamos) A escritura nos fala em apenas uma Unção; a do Santo.
“E vós tendes a unção do Santo, e sabeis tudo” (1 João 2:20). (Botinha de piton, couro de cobra para esmagar o diabo). (Para meditar e refletir sobre degradante heresia: Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. (Tiago 4:7). A propósito, não adianta apenas pedir perdão depois de ter propagado tal agravo e aberração contra a igreja de Jesus, é preciso passar os anos que lhes restam pregando que foi a maior bobagem do mundo, e isso não temos visto! E para finalizar sobre essa ramificação, é aquela que:
“... não se importa em ser apenas mais um ingrediente no caldeirão do...”
Disse-lhe Jesus: "Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim".
(João 14:6)
Não tem espaço para ingrediente algum mais. Só Jesus salva! A esses recomendo:
"Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres".
(Apocalipse 2:5)
E para encerrar, não poderia de deixar de olhar para a trave que está no meu olho. Em 4° e último lugar temos o evangelho dos “SUPER-PENTECOSTAIS”: São os pentecostais que dizem andar em “mistérios”, marcham, fazem pilãozinho, saem batendo as asas parecendo uma galinha choca. Julgam-se espirituais, todavia são carnais, meninos na fé levados por ventos de doutrina.
“Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente”. (Efésios 4:14)
A estes sugiro tentarem entender (se é que conseguirão, por que não ficam quietos um minuto) o que Paulo diz:
“Mas faça-se tudo decentemente e com ordem”. (1 Coríntios 14:40)
Esses quatro evangelhos aqui expostos são anátemas, malditos. E se alguém quê lê esse texto abraça algum desses evangelhos que, diga-se de passagem, não é evangelho. Também é maldito. (a exegese do texto nos mostra que tanto o evangelho, como quem o prega é anátema; maldito).
Encerro dizendo que devemos amar os nossos irmãozinhos que estão no erro e no engano de algum desses evangelho. Mas não é porque os amamos que seremos coniventes com os seus erros.
